lunes, 17 de diciembre de 2001

Incidentes en la Universidad

Un numeroso grupo de radicales que protestaba contra la LOU  interrumpe la reunión del claustro de la Universidad de Santiago de Compostela de modo violento y causa algunos daños; el rector Darío Villanueva, fue luego perseguido por el campus y tuvo que esconderse.

.- Unos desconocidos colocan un artefacto incendiario en la puerta de la sede del PSOE en La Coruña que al estallar causó algunos daños.

martes, 11 de diciembre de 2001

Incidentes en Santiago

Un grupo de jóvenes radicales independentistas (probablemente vinculados a AGIR) golpean al miembro de Xuventudes Socialistas José Luis Valcarce que se encontraba en las inmediaciones de una marcha que se celebraba en Santiago de Compostela contra la ley de Universidades (LOU).

miércoles, 5 de diciembre de 2001

Ataque a los juzgados

Lanzamiento de artefactos incendiarios contra los juzgados de Vigo que causan escasos daños. En el comunicado de reivindicación, los autores también mencionan un ataque contra dos vehículos de la Guardia Civil en Pontevedra, que no se sabe bien se refiere a los daños causados en dos vehículos tras un incidente tumultuario ocurrido en Laracha.

lunes, 12 de noviembre de 2001

Sabotaje fallido

Una decena de artefactos incendiarios son descubiertos debajo de varios de los camiones que participan en las obras de construcción de la Ciudad de la Cultura en Santiago de Compostela. La policía retiró las artefactos tras ser avisada por personal de la obra

viernes, 19 de octubre de 2001

Segunda asamblea de AGIR

Se celebra la segunda Asamblea "nacional" de la organización estudiantil independentista de izquierdas AGIR.
En la segunda resolución acuerda:

AGIR sauda a criaçom da organizaçom política independentista, socialista e antipatriarcal, 
NÓS-Unidade Popular, como expressom plural, unitária e de massas da cristalizaçom orgánica 
da unidade da esquerda independentista. 
AGIR reconhece a NÓS-Unidade Popular como referente político do estudantado 
independentista e revolucionário, desejando grandes êxitos políticos no longo caminho de luita 
a prol de umha Galiza independente, socialista e antipatriarcal. 

sábado, 6 de octubre de 2001

Dia da Galiza Combatente

Se celebra por primera vez el Día da Galiza Combatente, organizado por NOS-UP en recuerdo de dos militantes del EGPGC (Lola Castro y José Vilar) que murieron accidentalmente al estallarles el explosivo que llevaban.

El acto tuvo lugar en Culleredo, pueblo donde nació José Vilar, como “Concentraçom e ato político em lembrança d@s noss@s compatriotas caídos e represaliad@s na luita pola liberdade da Galiza”. En el texto leído se decía:

Dim que nom se perde um direito enquanto houver alguém que o reclama. Quando em junho passado constituíamos em Compostela esta emergente organizaçom de massas para a libertaçom nacional, sabíamos que nom partíamos de zero: desde os textos dos cronistas da Antigüidade, que nos falam de um povo combativo e de mulheres indomáveis, até a morte num operativo militar de Lola e José em 1991, ou a luita em prisom dos presos e presas independentistas em 2001, a nossa história foi a de um povo capaz de impulsionar as primeiras revoltas populares da Europa moderna, capaz de desenvolver resistências para enfrentar o processo de “Doma y Castración del Reino de Galicia” impulsionado pola Coroa de Castela. Um povo que, já bem entrado o século XIX, tinha militares insurgentes que afirmavam, de jeito provavelmente rudimentário, a existência da Galiza como sujeito de direitos nacionais.

Joám Peres (NOS-UP) afirmó en su discurso:

Quando em Junho passado constituíamos em Compostela esta emergente organizaçom de massas para a libertaçom nacional, sabíamos que nom partíamos de zero: desde os textos dos cronistas da Antigüidade, que nos falam de um povo combativo e de mulheres indomáveis, até a morte num operativo militar de Lola e José em 1991, ou a luita em prisom dos presos e presas independentistas em 2001, a nossa história foi a de um povo capaz de impulsionar as primeiras revoltas populares da Europa moderna, capaz de desenvolver resistências para enfrontar o processo de Doma y Castración del Reino de Galicia impulsionado pola Coroa de Castela. Um povo que, já bem entrado o século XIX, tinha militares insurgentes que afirmavam, de jeito provavelmente rudimentário, a existência da Galiza como sujeito de direitos nacionais.
Esse mesmo povo sustivo política e materialmente desde 1936 umha guerrilha urbana e rural ánti-fascista cujo último resistente caía em 1965, articulou desde a clandestinidade organizaçons nacionalistas de massas e desenvolveu, no último quartel do século XX, três projectos político-militares para a sua própria Libertaçom nacional e social.

Som demasiadas as evidências históricas contrárias como para falarmos da Galiza só como o país submisso e resignado de que nos fala umha História contada por outros.

EXISTE UMHA TERCEIRA, EVIDENTE E ÚLTIMA RAZOM para datarmos em 11 de Outubro o Dia da Galiza Combatente: na madrugada dessa jornada de 1991, Lola Castro Lamas e José Vilar Regueiro, militantes independentistas e membros do Exército Guerrilheiro do Povo Galego Ceive, morriam ao fazer-lhes explosom acidentalmente um artefacto destinado a combater os interesses do narcotráfico na Galiza. Enquanto outros luitadores e luitadoras passárom à nossa História por direito próprio, sobre Lola e José semelha pairar um manto de silêncio e esquecimento. Manto que é a nossa obriga destruir para restituí-los ao lugar que se merecem.

Nom vamos louvar aqui as suas pessoas. Os seus factos falam por si próprios e em todo o caso corresponderá fazê-lo a aquelas pessoas que os conhecêrom em vida e que compartilhárom com ele e com ela sonhos, militáncias e instrumentos de luita.

A nós unicamente nos corresponde a homenagem, o reconhecimento político à sua generosidade e combatividade nesta luita que continuamos e, finalmente, o compromisso colectivo de que as suas vidas, como a de Moncho, as de Amador e Daniel, as de "O Piloto", Zélia, "O Foucelhas", Benigno Álvares, Alexandre ou os fusilados em Carral, nom cairám no esquecimento nem passarám a fazer parte das últimas expressons de rebeldia de um povo que existiu.

Estas som as três fundamentais razons para impulsionar a existência e, num futuro próximo, a celebraçom popular, de um Dia da Galiza Combatente.
Digamo-lo com claridade: estas três e mais nengumha. Nom está na nossa intençom consolidar umha data para um calendário reservado a independentistas com cartom de militante. Nom procuramos umha escusa para a autoafirmaçom partidista deste ou aquele projecto político com siglas.
Finalmente, e reconhecendo a legitimidade e a validade de todos os métodos de luita no processo de Libertaçom nacional e social da Galiza, nom estamos a postular mecanicamente a traslaçom à cojuntura actual dos meios de intervençom política que outros galegos e galegas empregárom em contextos que nom som o presente.

À aposta política que constituímos em 2 e 3 de Junho deste ano corresponde impulsionar e favorecer estas e outras expressons de um povo insubmisso que encara o seu futuro com optimismo. Só assi poderemos dizer-lhes mais umha vez aos espanhóis, e no nome dos e das que já nom estám, que continuam a ser uns imperialistas fracassados.

VIVA O DIA DA GALIZA COMBATENTE!!!
VIVA GALIZA CEIVE, SOCIALISTA E ÁNTI-PATRIARCAL!!!
ALEXANDRE, MONCHO, LOLA E JOSÉ, PRESENTES!!!

A LUITA CONTINUA!!!

miércoles, 25 de julio de 2001

Incidentes en el día de Galicia

Durante la madrugada, un grupo de encapuchados arrojan un artefacto incendiario contra una sucursal del BBVA en una céntrica calle de Santiago de Compostela. Además el grupo quemó algunos contenedores de la zona.

.- Quema de una bandera nacional tras una manifestación independentista convocada por el FPG en Santiago de Compostela. Asistieron representantes de Batasuna y el periodista Pepe Rei.

sábado, 23 de junio de 2001

Quema de bandera nacional

Sobre las dos de la madrugada unos jóvenes trepan al balcón del ayuntamiento de Lalín (Pontevedra), arrancan la bandera de España y luego la queman. Esa noche se celebraba la denominada Algarabía, una fiesta local.

sábado, 2 de junio de 2001

Asamblea constituyente NOS-UP

Se celebra en Santiago de Compostela durante los días 2 y 3 de junio la Asamblea constituyente de NOS-Unidade Popular, organización política independentista, revolucionaria de izquierdas que admite la doble militancia. En su formación tuvieron bastante influencia militantes comunistas que habían estado en la organización 'Primeira Linha'.

En este Congreso se aprobaron unos textos de los que ofrecemos un extracto:


NÓS-Unidade Popular, como força política ampla, plural e de massas ao serviço dos interesses da imensa maioria do povo galego -as suas camadas populares- constitui a mais elaborada expressom da resistência nacional: a esquerda independentista.

Desde há mais de 150 anos, o nosso povo enceta o vieiro da auto-organizaçom criando diferentes ferramentas defensivas com o objectivo de avançar na dignificaçom da Galiza e, posteriormente, no seu reconhecimento como naçom. Desde a inicial ambigüidade do provincialismo, primeiro movimento organizado por volta do feito diferencial galego, até a expressom mais elaborada do nacionalismo, o independentismo actual, umha parte quantitativa e qualitativamente considerável do qual é vertebrado e unificado organicamente polo Processo Espiral em NÓS-Unidade Popular, som diversas as fases que se percorrem, diferentes as etapas que se superam, marcadas polo contexto histórico vivido, polas diversas elaboraçons teóricas que sustenhem a reivindicaçom nacional, polos fluxos e refluxos derivados do enfrentamento com Espanha. 

Os contributos formulados por Fuco Gômez e o seu Comité Revoluzonáreo Arredista Galego ou da Sociedade Nazonalista Pondal e a revista A Fouce além mar, ou o importante peso d@s arredistas na Federacion de Mocedades Nacionalistas (FMN), nom lográrom vencer nunca a hegemonia dum nacionalismo minimalista que, se bem se decantava devagar para posiçons crescentemente progressistas, foi incapaz de apostar por um projecto nacional galego nom hipotecado ao pacto com o nosso histórico inimigo. 
O histórico encontro entre nacionalismo e marxismo que se produz na década de 60 fai-se sem superar, no plano da reivindicaçom nacional, as teses conciliadoras do velho galeguismo, apesar do processo de achegamento das teses independentistas que se dá na UPG entre 1974 e 1976, com o qual temos que aguardar ao período da IIª Restauraçom borbónica para asistir ao nascimento dum projecto político abertamente definido como independentista, em franca oposiçom ao regime jurídico-político vigente, enquadrado numha esquerda combativa e disposto a empregar todos os métodos de luita no processo de libertaçom nacional. 
Desde o abrolhar da corrente independentista no seio do marxismo patriótico da década de setenta, ao longo de mais de vinte anos, o independentismo galego organiza-se em forças próprias ou fai parte -antes de ser varrido em sucessivas purgas- das estruturas do nacionalismo majoritário; participa, com um importante protagonismo, na consolidaçom do sindicalismo nacional e de classe; impulsiona a resistência armada; dinamiza a luita da mulher e enquadra-a em parámetros patrióticos; trabalha na dignificaçom e normalizaçom da língua e a cultura popularizando as teses reintegracionistas desde 1984; pula polas luitas sectoriais, como a estudantil, antimilitarista ou juvenil... porém, o independentismo galego foi incapaz até hoje de construir um espaço sociopolítico próprio.

A inconsistência organizativa, a ausência dumha ferramenta unitária, plural e de massas referencial para o povo trabalhador que sobrevivesse os embates da repressom, do sectarismo, da perversa cultura cainista que semelhava até há bem pouco ser um malfado de que nom poderíamos libertar-nos, provocárom que o nosso movimento nom pudesse ainda compactar e vertebrar, desenvolvendo um intenso trabalho social e de massas que o afastasse do estrategismo, aqueles sectores populares interessados na independência nacional.
A convergência em NÓS-Unidade Popular dos sectores independentistas nom aderidos no seu momento ao Processo Espiral, a construçom dumha identidade própria no político, no social e no simbólico, o rigor teórico e a prática honesta e conseqüente som as chaves para um MLNG que seja desde já útil ao nosso povo, um dinámico e original movimento social que acumule forças, que sintetize luitas, que empape e fomente -sem solapamentos nem dirigismos- o tecido associativo, encetando umha estratégia de construçom e avanço, superando os erros do passado e recolhendo o melhor do legado de luita de todo o independentismo operante neste país nas três últimas décadas.

A encruzilhada para a nossa naçom está hoje diafanamente clara: a luita pola existência, pola nossa sobrevivência, a luita pola salvaçom como naçom, está indisoluvelmente ligada com a ruptura com a Espanha. É inconcebível a consecuçom de conquistas sociais e laborais através dum processo que nom reconhecesse a nossa singularidade nacional e, entom, a singularidade do próprio processo político galego. NÓS-Unidade Popular pom em primeiro lugar os direitos nacionais e democráticos num processo de ruptura democrática, nacional. @s patriotas galeg@s nom devemos renunciar à independência porque nom haja condiçons para instaurar umha sociedade socialista. A nossa obriga é, em todo o caso, tentar que a consciência social do povo trabalhador galego -que é quem vai ter a última palavra- seja o suficientemente elevada para garantir que a independência venha acompanhada dumha série de conquistas sociais e revolucionárias que permitam ao nosso país caminhar para um socialismo adaptado às nossas condiçons, identidade e cultura nacionais, pulando por criar umha consciência baseada numha nova cultura política e uns novos valores sociais.

O independentismo galego é, em essência, um projecto das camadas populares galegas que constrói Galiza -um povo dinámico e cambiante, nom umha realidade fixa ou inamovível- desde a esquerda, globalizando numha estratégia pola independência nacional a multidom de luitas que livram @s trabalhadores/as, @s excluíd@s, as mulheres, a mocidade... 


PRINCIPIOS IDEOLÓGICO-POLÍTICOS DE NÓS-UNIDADE POPULAR


INDEPENDÊNCIA NACIONAL

Galiza é umha naçom submetida a umha opressom por parte do Estado espanhol que adopta a forma de colonialismo concretizada na opressom política, assovalhamento cultural, exploraçom económica e ocupaçom militar.

A soberania nacional reside exclusivamente no povo galego.
Galiza tem direito à sua autodeterminaçom -direito permanente, inalienável e irrenunciável de todos os povos- a exercitar sem negum entrave e com todas as garantias do seu cumprimento efectivo. O actual regime jurídico-político espanhol imposto após umha maquilhagem do fascismo nega explicitamente a existência nacional da Galiza e o próprio direito de autodeterminaçom.

A Constituiçom espanhola e o Estatuto de Autonomia som obstáculos ao exercício da soberania nacional d@s galeg@s. Esta há-se de plasmar plenamente quando a Galiza se dotar dum Estado de seu que inclua os territórios irredentos, que regule democraticamente a sua vida política, que dirija racionalmente a sua economia ao serviço das classes subalternas, normalize a sua língua e cultura, e estruture o seu território com base na paróquia e a comarca, rompendo todo vínculo com o colonialismo que representa o Estado espanhol.
NÓS-Unidade Popular marca-se como horizonte estratégico a consecuçom dumha República Galega Independente em pé de igualdade com todas as naçons do planeta e fazendo parte dumha Europa das Naçons alicerçada na justiça social, a solidariedade e o respeito mútuo.


miércoles, 2 de mayo de 2001

Incidente en la Universidad

Miembros de la organización independentista AGIR tapian la puerta del despacho que el profesor Roberto Blanco Valdés tiene en la facultad de Derecho de Santiago de Compostela. AGIR critica que dicho profesor no imparta las clases en gallego.