Un grupo minoritario de AMI lanza en la red, a través de una web brasileña, el 'Manifesto pola Resistencia Galega' en el que apuestan abiertamente por la violencia para conseguir la "soberanía de Galiza".
He aquí un fragmento de dicho manifiesto:
Desde
1995 assistimos a umha nova resistência galega que utiliza a violência política
como umha arma mais de combate no processo de libertaçom nacional e social.
Neste tempo instituiçons bancárias, transnacionais, empresas espoliadoras de
recuros energéticos, forças de ocupaçom, projectos e empresas vencelhadas à
turistificaçom, obras públicas agressivas com a Terra, meios de comunicaçom ao
serviço do Estado, partidos políticos espanholistas, empresas escravagistas,
imobiliárias? fôrom objecto de algum tipo de castigo popular independentista e
pugérom em causa o mito da docilidade galega.
Umha
resistência sem nomes, nem siglas, nem postas em cena organolépticas. Umha
resistência anónima, como o sofrimento de milhares de galeg@s expropriad@s,
emigrad@s, explorad@s e espanholizad@s. Umha resistência que se exprime através
das suas acçons e que se dispom a impedir que os verdugos desta Terra dormam
tranquilos. A resistência galega actual nom se amolda a formas rígidas impostas
por qualquer dogma ideológico ou militança convencional, esforçando-se por
descobrir na prática do combate os caminhos que vinculem as necessidades mais
sentidas do nosso Povo.
Na nova
resistência galega ilegal há lugar para tod@s, para todas as modalidades de
intervençom e todas as variáveis organizativas, sempre e quando forem
respeitados os interesses e a saúde do povo trabalhador galego. De dia ou de
noite, individual ou colectivamente, com meios tecnológicos ou elementos
primários, com explicaçons públicas ou sem elas, enquadrad@s em estruturas
estáveis ou desde a raiva, o conflito ou os ataques ocasionais, os inimigos da
Galiza devem ser fustigados em todo lugar e circunstáncia. Ninguém debe agardar
a que o chamem à porta, nem delegar responsabilidades. Se algo demonstrou a
nova resistência galega ao longo destes últimos dez anos é que os meios nunca
som um impedimento irressolúvel se há vontade de luitar e reservas de
imaginaçom e criatividade.
A nova
resistência galega está apreendendo a esquecer os protagonismos, tanto pessoais
como organizativos; nom acredita em vacas sagradas e santuários, nem em mitos
mortos ou vivos? O relevante nom é quem bate senom em quem se bate. O relevante
nom é quem organiza nem o grau de organizaçom, senom o certeiro das acçons e o
afortalamento da luita. A resistência galega é já um incipiente fenómeno
social, medrando com cada acçom levada a cabo no País, para converter-se num
rio fecundo. Assinala ante o Povo os inimigos irreconciliáveis da Galiza e a
natureza radical e ilegítima da opressom.
Desde
aqui fazemos um chamamento a todos os nacionalistas galeg@s a somar-se à
resistência galega com a sua força, imaginaçom e determinaçom.