viernes, 24 de junio de 2011

Ataque contra el AVE


Sobre la una y media de la madrugada se producen unas explosiones que calcinan cuatro máquinas y un remolque en las obras del AVE en Redondela. El rodillo, el tractor, la cisterna, la retroexcavadora y la cargadora quemados son propiedad de Excavaciones Roberto, una subcontrata de la Unión temporal de empresas formada por 'Vías y Construcciones' y 'Corsán Isolux', una de las adjudicatarias de un tramo del AVE entre Redondela y Pontevedra. El suceso ocurrió en Asnelle de Abaixo.


.- A la misma hora de la madrugada, en Boiro, unos desconocidos lanzaban dos botellas incendiarias en el zaguán del edificio donde vive el constructor Roberto Dieste sin causar daños de importancia.

lunes, 13 de junio de 2011

Bomba contra el PP


Un artefacto hace explosión sobre las 5 de la madrugada en la sede del Partido Popular de la localidad de Ordenes (La Coruña).

Según la policía local, la explosión no ha ocasionado daños personales pero sí destrozos materiales en el local y en los edificios próximos, en los que se pueden observar ventanas con los cristales rotos.

En el portal «galizalivre.org» fue asumida esa acción en nombre de «Resistencia Galega». 

martes, 7 de junio de 2011

Declaración gallega de soberanía

Se hace pública una denominada "Declaração Galega de Soberania" para ser firmada por el público en general:

NÓS, cidadãs e cidadãos, e coletivos da Galiza, no exercício do inalienável direito dos povos e das pessoas à soberania nas suas decisões e nos seus atos,

REJEITAMOS a existência imposta da monarquia espanhola, como forma inerentemente antidemocrática de outorgar o poder e a representatividade a uma pessoa não eleita, em virtude da herança, da classe, do sangue, do género ou de qualquer outra circunstância;
NEGAMOS qualquer legitimidade presente ou futura a qualquer pessoa que afirme exercer ou reclame aspirar a exercer o poder e a representatividade sobre a Galiza em função de qualquer pretenso direito ou tradição monárquica, e negamos qualquer legitimidade a qualquer regime político e ordem jurídica sustentados nesses princípios;
DECLARAMOS a nossa disposição à procura da auto-organização e da auto-gestão democrática da sociedade galega num quadro de verdadeiras igualdade económica e social, liberdade e justiça em todas as dimensões e para todas as pessoas;
RECLAMAMOS os nossos direitos sobre todos os recursos coletivos materiais e simbólicos do território e dos mares da Galiza, sobre o seu uso e desfrute, sobre a sua preservação e sobre a sua disposição para o bem público comum;
DECLARAMOS a nossa vontade de estabelecermos as formas e mecanismos adequados de auto­organização política, económica, social, cultural, territorial e jurídica para reger-nos, incluindo qualquer possível articulação com outros povos, instâncias políticas e coletivos internacionais;
RECLAMAMOS dos poderes e instituições atuais a eliminação de qualquer obstáculo e a evitação de qualquer medida que puderem ir dirigidos contra o nosso direito a fazer realidade a nossa vontade coletiva de auto-determinação livremente expressada;
CONVOCAMOS toda a cidadania da Galiza a se unir à presente Declaração e às ações e passos coletivos encaminhados aos objetivos da nossa soberania; e
DITAMOS a plena legitimidade da presente Declaração como quadro programático e normativo geral para a tomada das decisões e a realização das ações civis necessárias encaminhadas à materialização política do exercício da soberania da Galiza.