jueves, 26 de febrero de 2015

Escrito preso independentista

Se publica en el sitio web del  CPIG (Colectivo de pres@s independentistas galeg@s) un escrito bajo el título: “Adiante a luita independentista!”, artigo de opiniom de um combatente preso.

El texto es el siguiente:

Este ano que vem de começar cumprem-se dez anos da publicaçom do primeiro Manifesto pola resistência galega, quue supujo um ponto de inflexom fundamental no combate que se vinha desenvolvendo desde anos atrás, após a interrupçom do projeto político-militar de finais de 80 e inícios de 90 polo EGPGC-APU. A estas alturas pode resultar de interesse umha breve olhada retrospetiva do acontecido nestes anos e umha reflexom sobre as condiçons e necessidades atuais.
Definimos esse momento como fundamental na medida em que esse documento, depois complementado e enriquecido polo segundo Manifesto, significou um passo adiante imprescindível no processo de conformaçom e consolidaçom do projeto combatente atual do independentismo galego. A luita galega dotava-se de umha referência pública, clara e com vontade estratégica, visibilizava-se a continuidade histórica da resistência galega respeito às anteriores expressons armadas do independentismo galego e com inteligência e versatilidade expressava-se umha formulaçom que permitisse afrontar umha fase de consolidaçom e extensom da atividade resistente.

Nesta década, a resistência galega mantivo umha intervençom sustentada, defendendo a Pátria, assinalando e golpeando os inimigos da Galiza, devolvendo a dignidade ao nosso povo perante as agressons que arrasam a nossa Terra. As mais de meio cento de açons executadas assim o testemunham. Foi capaz de confrontar a repressom espanhola, sumando novas geraçons ao combate independentista. A luita armada independentista converte-se em um ator protagonista da vida política galega, constituindo-se como umha voz principal do independentismo na interlocuçom com o nosso povo. A ruptura da normalidade democrática espanhola, a visibilizaçom do conflito político e histórico entre Galiza e Espanha, entra na cena política nacional e estatal, periodicamente da mao dos guerrilheiros galegos. Em um contexto geo-político como o nosso, a simples existência e continuidade de umha ferramenta popular como esta reviste umha extraordinária releváncia ante umha situaçom de exprema gravidade como a que atravessa o País.

A resistência galega fa partedo percorrido histórico do independentismo galego que, desde o ano 78, se expressa na formulaçom estratégica político-militar. Diante da “democracia espanhola” o independentismo soubo manter com acerto a opçom política da ruptura com o marco jurídico-político espanhol como única saída viável à opressom estrutural que sofre Galiza. Hoje que a prática totalidade das forças políticas nacionalistas se reivindicam soberanistas, cumpre pormos em valor o acerto histórico do independentismo galego.
Tivemos e continuamos a ter mui claro o que queremos: Independência e Socialismo, Estado galego ao serviço da maioria social. Nestas décadas empenhamos o melhor do nosso capital político e humano na luita. Dúzias de pres@s, a morte em combate de Lola Castro e José Vilar, um esforço comunitario enorme de assistência e solidariedade constituem parte do preço pagado e fam parte do património do independentismo revolucionário.
Nunca nos fijo falta encher-nos a boca com palavras grandiloquentes, disfarçar-nos de radicalidade estética, esconder-nos no “ideologismo estéril” para maquilhar as carências e a impotência política caraterísticas das falsas vanguardas esquerdistas que habitam no espaço soberanista. A nossa trajetória fala por si própria, quiçá por isso nom esteja de mais, de quando em vez, ainda que só seja umha vez cada dez anos, chamar a estas cousas polo seu nome.
Continuamos confrontando umha maquinária repressiva bem engraxada, a mesma que pune o exercício da liberdade de expressom sob umha legislaçom penal de exceçom e obriga a nom assinar explicitamente este artigo para esquivar novos processamentos e condenas; combinando a açom político-policial, mediática, judicial e carcerária. A capacidade do Estado de controlar a sociedade, a marcagem do ativismo dissidente, o enorme potencial tecnológico anti-subversivo... situa-nos ante um repto difícil que requere a participaçom de todos, compromisso e responsabilidade para estar à altura das circunstáncias atuais.

Falemos claro. Hoje, como sempre foi, só seremos verdadeiros patriotas na medida em que situemos os interesses e necessidades da Pátria por cima dos próprios, traduzindo em compromisso militante, sabendo superar esse vírus individualista e desmobilizador que propaga a globalizaçom neoliberal como anestésia social ante a crise definitiva do modelo socio-económico. A viabilidade da Naçom exige multiplicar esforços militantes, dar passos à frente.
Nom há liberdade possível, nem umha Terra soberana e respeitada, sem luita e sacrifício; cumpre assumi-lo de vez, desterrando para sempre discursos cómodos e vitimistas que em nada contribuem ao projeto combatente. Somos o que somos, vimos de onde vimos, e vamos para onde vamos. Seguiremos levantando a cabeça ante golpes, repressom e cárcere, falando tam claro como o fai a intervençom político-militar da resistência galega. Que os espanhóis e os seus sipaios nom se enganem; Galiza vive e resiste, luita em todas as frentes por muito que pretendam afogar a voz da Naçom no seu império decadente e repressor. Estes dez anos som mais umha expressom dessa realidade, tam incomoda para eles como orgulhosa para nós. Seguimos e seguiremos. Luitamos e venceremos.
Desde as cadeias espanholas,
Um combatente da resistência galega.


- Jornada de huelga estudiantil en Galicia convocada por varias organizaciones. La estudiante y militante de AGIR Antia Balseiro fue denunciada por su labor dentro de un piquete. Fue juzgada y absuelta en octubre de 2015.

martes, 24 de febrero de 2015

Carta de Roberto Rodríguez

Se publica una carta del preso Roberto Ródriguez "Teto":

Como todos os anos  preto do Nadal chegoume a postal solidaria do Comité de Solidariedade os Pres@s Polític@s. Aínda que a resposta vaia con demora, eu tampouco quería deixar pasar máis tempo sen devolvervos polo menos un bocadinho de Forza e Resistencia que vos xa me fixechedes chegar a min.

Quero darvos un empurrón de enerxía positiva para voltar a coller este novo ano, xa 2015, con máis ganas que nunca, porque por agora aínda non sabemos o que nos pode traer, pero si sabemos o que lle imos dar, o de sempre, máis do mesmo, MUITA LUITA, XENEROSIDADE, OPTIMISMO, DESOBEDIENCIA, REBELDIA, ALEGRÍA e tamén como dín polo Caribe “as Revolucións tenhense que facer con un sorriso na cara”, pero con un pouco de raiba (da boa).

Debemos pechar os punhos e apretar os dentes cando senha preciso, porque aquí non se cansa ninguém.

Un mui grande biko e muitos fortes abrazos pra todxs vos.

NA GALIZA, SEMPRE CEIVES!!! Ate pronto Teto.

BOM 2015 E LIBERDADES A MOREAS

CÁRCERE DE VALLADOLID, VILLANUBLA.

lunes, 9 de febrero de 2015

Reunión en Portugal

El ministro del Interior, Jorge Fernández Díaz, se reune en Lisboa con su homóloga portuguesa, la nueva ministra de Administración Interna de Portugal, Anabela Miranda Rodrigues.
Tras esa entrevista, el ministro español declaró que «España y Portugal trabajan unidos para evitar que la banda terrorista Resistencia Galega, establezca una base en alguna zona del norte de Portugal».
Los Gobiernos de España y Portugal se comprometieron a intensificar el intercambio de información estratégica sobre el fenómeno yihadista y las tendencias de radicalización violenta en ambos países, así como a mantener una estrecha comunicación y coordinación en los asuntos de Interior en el marco de la Unión Europea.    

Fernández Díaz se congratuló de que España cuente con la “absolutamente imprescindible cooperación” de Portugal para mantener controlada la situación en lo que a Resistencia Galega se refiere.

“Esa organización, que es muy pequeña (...) pretende tener en el norte de Portugal (...) algún tipo de base logística. Allí la cooperación con Portugal es muy intensa”, manifestó el ministro español, quien aclaró que esta banda “no es comparable en absoluto” a la dimensión que llegó a tener ETA.

Según Fernández Díaz, la cooperación policial de Portugal brinda a España “una garantía extraordinaria” para evitar que Resistencia Galega, cuyo objetivo es conseguir una Galicia independiente, se instale al norte del país vecino.