jueves, 19 de mayo de 2016

Sentencia por agresión

Eduardo Vigo Domínguez, miembro de Resistencia Galega que cumple condena, comparece como acusado en el Juzgado de lo Penal 1 de Vigo por unos hechos ocurridos el 10 de julio de 2010.
Tras llegar a un acuerdo, él y otro joven, Alexandre S.A., son sentenciados cada uno al pago de una multa como autores de una falta de daños y otras tres de lesiones por saltar sobre un coche y agredir a los tres ocupantes del mismo.

El preso fue obligado a someterse a desnudos integrales y registros en la prisión de Lama. Recurridas estas prácticas fue desestimada su queja por el Juzgado de Vigilancia Penitenciaria. Sin embargo, la Sala de lo Penal de la Audiencia Nacional le dió la razón y afirmó que estos registros vulneran los derechos fundamentales teniendo en cuenta la ausencia de racionalidad de las medidas. 

domingo, 1 de mayo de 2016

Nuevo número de 'A guerrilheira'

Aparece el número 2 de 'A guerrilheira', una publicación digital de propaganda de 14 páginas, subtitulada 'voz da resistência galega'. Reproducimos sus primeros párrafos:

Manter umha sana perspectiva dos processos históricos é condiçom sine qua non para nom sucumbir
às estrategias amnésicas que os inimigos da nossa Terra sabem mobi l izar com destreza. Cultivar essa sana perspectiva das cousas significa enfrentar a desmemória que precede sempre à derrota.
Significa nom perder de vista o trabalho bem feito, os esforços colectivos, as batalhas l ivradas, a
tradiçom de luita, a cultura de resistência. Significa termos presentes e continuar o exemplo de
resistência de Reboiras, de Lola e José, de Martinho, Teto, Edu, Antom, Maria, Raul e tantos outros.
Perspectiva significa volver a ser conscientes da nossa história de luita, umha história que seja história e nom um simulacro intelectualóide. Volver a encher o tempo de saiva, umha saiva que nos permita viver com satisfaçom um tempo que seja tempo, e nom umha chupeta empolgante a base dos edulcorantes sintéticos do progresso em l inha recta cara o vazio; a saiva que faz perseverar e ser tenazes, que fortalece a moral, que nos afasta da tentaçom do entreguismo, o arrenpendimento e a claudicaçom. Um tempo novo que convoca o passado e antecipa o futuro em cada ataque sobre os inimigos da nossa Terra. Porque tudo está acontencendo agora, tudo o que sempre foi ou o que será existe agora.

Esta naçom leva décadas resistindo frente a quem quer destrui-la, com mais ou menos intensidade, mas sempre em pé. A força da resistência galega nom se mide por nengum baremo mais ou menos mediático. Quando nom atacamos preparamo-nos para a seguinte ofensiva. Há quem ainda nom se inteirou do que realmente significa um povo que resiste. Num combate prolongado, quando temos passado e futuro, e quando simultaneamente sabemos estar concentrados no presente de luita, o tempo di lui-se e nom se converte num factor de perturbaçom e instabi l idade. Numha luita
prolongada, se conseguimos isto temos um poder imenso.

La publicación incluye una cronología de acciones de la "resistencia galega' que comienza en diciembre de 2002.
En el final de la publicación se lee:

A LUITA CONTINUA!

A RESISTÊNCIA GALEGA continuará os ataques armados contra interesses do conglomerado de ocupaçom. Prosseguirá os ataques contra todas as pessoas, organizaçons ou instituiçons comprometidas com o regime de ocupaçom, exploraçom e destruiçom do nosso país. Os inimigos da nossa terra devem saber que Galiza nem se vende nem se destrói, que o povo galego nom se submete. Se se empenham no contrário deverám ater-se às consequências.

ADIANTE A RESISTÊNCIA GALEGA
GALIZA CEIVE, PODER POPULAR
ANTES MORTOS QUE ESCRAVOS

viernes, 22 de abril de 2016

Testimonio terrorista arrepentido

Aparecen en la prensa diversos extractos de un escrito de Xurxo Rodríguez Oliveira, preso disidente de Resistencia Galega. El juez de Vigilancia Penitenciaria de la Audiencia Nacional, José Luis Castro, incluye estos testimonios en un auto en el que le concede la aplicación del artículo 100.2 del Reglamento Penitenciario. 
Según lo publicado, el preso afirma "He renunciado a la lucha armada, no por oportunismo, sino por la firme convicción de que la violencia no sirve para nada y que gran parte de los que la practican en el entorno que me movía son unos tarados". "A través del presente escrito reitero de forma consecuente y voluntaria el rechazo al uso de la violencia, concretamente al referente a mi persona y al dedicado a los delitos de los cuales he sido partícipe y condenado por ello, asumiendo mi responsabilidad y pidiendo perdón a todas aquellas personas que afectaron o pudieron afectar, como también al conjunto de la sociedad gallega y española”, añade.
Esta y otras confesiones le han valido para que la Audiencia Nacional le conceda la posibilidad de salir a diario de la cárcel de A Lama para estudiar o formarse.

Xurxo Rodríguez Oliveira trata de dejar atrás su actividad como terrorista en un módulo de convivencia en prisión, cursando estudios de Segundo de Bachillerato y haciendo un curso de panadero. En abril de 2015 ya expresó por escrito su arrepentimiento: “asumo el daño causado y me arrepiento de manera clara y concisa de mi implicación en dichos hechos, como de haber formado parte de Resistencia Galega”. 

Su primera detención se produjo siendo menor de edad, acusado de pretender atacar instalaciones de Fenosa con un artefacto incendiario. Fue condenado por ello en 2010 a nueve meses de internamiento y un año de libertad vigilada por el Juzgado Central de Menores. En 2015 el Supremo confirmó otra condena de 3 años contra él por colocar, en 2012, dos artefactos en el monte Sampaio de Vigo que destrozaron varias antenas. Meses antes, ya había confirmado otra condena de 6 años por ser sorprendido con una bomba en el maletero de un coche que, confesó, iba a ser empleada para atentar contra una sede del PP. 


martes, 19 de abril de 2016

Comunicado del CPIG

El Colectivo de Presos/as Independentistas Galegos/as hace público el siguiente comunicado:

Um ano mais, nas vésperas do 17 de Abril, data assinalada no calendário solidário com os presos e presas políticas, o CPIG publicamos a nossa tradicional mensagem som umha sucinta leitura política do contexto que confrontamos como prisioneiros e luitadores galegos/as.

Chegamos a esta jornada com umha situaçom carcerária praticamente idêntica à que vimos confrontando nestes anos prévios, o Estado espanhol mantém a sua aposta na criminal política penitenciária de castigo e chantagem contra os nossos militantes. A tantas vezes denunciada dispersom geográfica, a separaçom imposta entre os companheiros do Coletivo, a aplicaçom sistemática de rigimes fechados e isolamento, as restriçons contínuas no dia-após-dia nas cadeias… seguem caracterizando a repressom política que Espanha impom aos presos independentistas.

Nestes anos o nosso coletivo, desde a unidade e firmeza militante com a assistência e apoio de solidariedade nas ruas, foi capaz de superar com sucesso a tentativa do inimigo de dividir e liquidar a linha revolucionária que representa o CPIG. Reafirmamo-nos neste caminho guiado polos princípios de unidade, compromisso e diginidade para a liberdade, sem espaço para atitudes individualistas perante o regime carcerário.

Continuamos a exigir o respeito aos nossos direitos como militantes presos/as e daremos passos para abrir fendas na política penitenciária vigente, intensificando as reivindicaçons de traslado a umha prisom em território galego e agrupamento do nosso Coletivo. Animamos o movimento independentista para continuar a sustentar a imprescindível solidariedade política com o nosso Coletivo e chamamos ao conjunto de forças políticas e sociais democráticas a se envolverem ativamente na denúncia da repressom política e a excecionalidade penal e penitenciária aplicada aos luitadores galegos/as presos/as.

Queremos aproveitar esta oportunidade para trasladar a nossa posiçom política que trascende o ámbito estritamente carcerário e dirigirmos aos movimento popular galego, fazendo fincapé na necessidade de fortalecermos as ferramentas de autodefesa nacional. Hoje, quando o Estado acelera a sua ofensiva imperialista contra a Naçiom para destruir e assimilar Galiza, os soberanistas, os independentistas galegos/as devemos potenciar e articular forças próprias para a libertaçom nacional. Galiza só é viável desde a própria organizaçom e a consolidaçom de projetos auto-centrados, sem dependência, nem concessons a novidosos projetos alheios à nossa Terra que nom oferecem, nem podem oferecer, soluçom real aos problemas estruturais que condicionam a existência da nossa Pátria. Confiemos nas forças próprias, organizemo-nos para a luita independentista e combatamos sem complexos e com valentia o espanholismo que nos nega e repreme.

Vivemos tempos em que a ideologia neoliberal coloniza cada vez mais espaços do corpo social e político desativando a luita popular; polo menos merecedora de tal nome, entendida como luita real e conseqüente, nom reduzida a um simples espelhismo, caricaturizado após o vírus do imperante hedonismo individualista ou o inofensivo e alienante ciber-ativismo que expande a atual pos-modernidade.

Nestes tempos em que abunda o pior reformismo acomplexado e impotente perante um poder político e económico devastador, nós seguiremos a falar claro, abertamente, sem submissom aos parámetros ideológicos impostos pola direita neoliberal que constituem, nem mais nem menos que um insulto à elemental inteligência política. A estas alturas, com a realidade social e política que atravessamos, produz quando menos indignaçom escuitar a pretensas esquerdas de toda pelagem fechar fileiras com a direita no seu discurso conciliador respeito à economia de mercado, aos modelos de representaçom institucional, à pertença a espaços poíltico-económicos transnacionais como a UE ou a condena da legitimidade da violência revolucionária como meio de luita política. Perante isto, os revolucionários/as galegos/as devemos fortalecer trincheiras de resistência ideológica para erguer um movimento de libertaçom nacional verdadeiramente transformador, sustento de umha intervençom politica rupturista.

Nesta conjuntura adversa que atravessa Galiza, nom devemos perder a perspectiva histórica desterrando atitudes derrotistas e liquidacionistas. Se olharmos outros períodos difíceis do século XIX ou XX, comprovaremos como novas geraçons de patriotas fôrom, fomos, capazes de erguer projetos próprios e fazer avançar a luita polo nosso reconhecimento e emancipaçom nacional.

Reivindicamos o compromisso íntegro, a sinceridade radical no diagnóstico político e a coerência na acçom. Nós, como presos e presas políticas galegas, reafirmamo-nos no compromisso militante para a Independência nacional.

Avante a libertaçom nacional!

Viva Galiza Ceivei!

Denantes Mortos/as Que Escravos/as.

domingo, 10 de abril de 2016

Entrevista investigadora

Aparece en 'Sermos Galiza' una entrevista con la investigadora Helena Domínguez García, autora de la tesis doctoral 'A construción mediática do conflito político en Galiza: o tratamento de Resistencia Galega na prensa'.
Ofrecemos un extracto:

- Na túa tese sostés que a prensa convencional actuou como unha prolongación do Estado no tratamento de RG. Como se se limitase a cumprir o papel de “instrumento propagandístico”

Así foi. Iso non significa que a prensa convencional asuma e defenda sempre todos os intereses do Estado en todos os ámbitos, mais no que toca ao 'terrorismo', é así. Hai unha liña marcada para definir e cubrir o que é considerado 'terrorismo', a liña oficial, e de aí non se afasta ninguén. A prensa convencional non aborda o tema desde criterios de xornalismo, senón que actúa de aparato propagandístico da estratexia antiterrorista do goberno.

- A que te refires cando falas dunha 'liña da que non se afasta ninguén”?

As notas de prensa do ministerio de Interior, da delegación do goberno, as filtracións da policía... non se cuestionan. Toda esa información nin sequera se contrasta, dáse por obxectiva sen máis, ofrécese como a única versión dos feitos. A prensa está, por dicilo así, “relaxada”, en canto a comprobar cousas que son básicas. Nestes casos reproduce acríticamente o que din esas instancias. E a información que facilitan non sempre é veraz, xa que forma parte dunha especie de “guerra psicolóxica”. Ademais, hai que ter en conta outras estratexias discursivas como a “extensión do terrorismo”, que é cando coa escusa de loitar contra o 'terrorismo' se estende a 'criminalización' a outros colectivos e asociacións que se afastan do discurso oficial.

O tratamento de RG desde a perspectiva do terrorismo condicionou de forma distorsionante a práctica xornalística e deu lugar a mecanismos de desinformación. Revisei as informacións publicadas por ABC ou La Voz de Galicia desde 2005 a 2014 e comprobei que os erros foron frecuentes, dende non respectar a presunción de inocencia ata informacións totalmente incorrectas e carentes de rigor. Ademais, polo xeral, as accións de violencia política non se contextualizaron, non se ofreceu unha interpretación, unha explicación que intentase albiscar o por qué do fenómeno. Deste xeito, a violencia sempre parece “irracional”. Ao tempo, coa escusa de atacar a Resistencia Galega, algúns columnistas desacreditaron outras formas e experiencias de pensar e de querer construír este país, facendo unha asociación perversa entre o terrorismo e o nacionalismo galego democrático, e nalgúns casos, mesmo a lingua.

- De feito, nunha das conclusións do traballo afirmas que “O imaxinario do terrorismo foi utilizado para criminalizar e desacreditar mediaticamente as expresións do nacionalismo galego”. Que queres dicir?

Podo poñerche un exemplo. No 2013, o Partido Popular presentou toda unha serie de mocións instando a condenar Resistencia Galega, no Parlamento de Galiza, nas Cortes españolas e despois nos diferentes concellos galegos. Deste xeito, forzou a que todos os partidos se posicionaran fronte a un texto redactado nos termos que ao PP lle interesaba. Cando as outras forzas se negaban a apoiar a moción, os políticos populares, e tamén a prensa, presentaban estes partidos como sospeitosos de apoiar o terrorismo . Isto ocorreulle especialmente aos partidos nacionalistas como o BNG e AGE, que foron insistentemente cuestionados e desacreditados por non seguir a liña oficial.

viernes, 11 de marzo de 2016

Escuela formación BRIGA


Se celebra en Ferrol durante tres días (11, 12 y 13) la XIII edición de la Escuela de Formación organizada por la organización estudiantil independentista BRIGA. Por primera vez la convocatoria se hace en solitario, después de años de colaboración con AGIR, organización ahora integrada en Erguer.

La organización BRIGA estuvo vinculada ideológicamente a Nós-UP durante los años de existencia de esta última.







sábado, 5 de marzo de 2016

Asamblea constituyente Erguer

Se celebra en Santiago de Compostela  la Asamblea Nacional Constituyente de 'Erguer estudantes da Galiza', una nueva organización que pretende agrupar al estudiantado gallego nacionalista e independentista. Esta nueva organización unirá a las tres organizaciones existentes de este tipo: Agir, Comités Abertos y Liga Estudantil Galega.









Las asambleas para tratar esta unión se han ido realizado desde finales del año pasado. Según lo publicado en Facebook, la nueva organización se define así:

- Erguer. Estudantes da Galiza é unha organización composta por estudantado galego cun mesmo proxecto.
- Erguer. Estudantes da Galiza está chamada a ser unha organización destinada á defensa dos dereitos do estudantado, cuxo obxectivo estratéxico é acadar un ensino galego, público, de calidade, democrático e antipatriarcal.
- Erguer. Estudantes da Galiza é unha organización de carácter independentista, plural, situada no campo da esquerda nacionalista e independentista, nun movemento político que procura a constitución da República Galega independente, democrática e plenamente soberana, sabendo que só neste marco se pode dar o ensino polo que loitamos.
- Erguer. Estudantes da Galiza, como organización antipatriarcal, asume as teses feministas, procurando a igualdade plena entre os diversos xéneros.


Sin embargo, el 10 de febrero anterior apareció un escrito que refleja las tensiones de este proceso. Ofrecemos un extracto:

A 2 de febrero de 2016, Agir, Comités e LEG anunciaron a través de un manifiesto el inicio de un proceso constituyente que culminará en marzo con la fundación de una “nueva organización del estudiantado nacionalista galego”.

No podemos más que manifestar perplejidad ante la convocatoria unilateral de un congreso de “unidad” entre estas organizaciones, suplantando la opinión de la mayoría del estudiantado que formando parte de las Asambleas de Base no estamos enmarcados en ninguna de las tres entidades.

Estamos, pues, ante un golpe de mano de las cúpulas burocráticas para unificarse violentando el proceso asambleario. Un hecho que evidencia el engaño, la instrumentalización y manipulación a la que fuimos sometid@s estos meses.

El resultado contra lo que aparentemente se quería transmitir, es la fagotización del hecho de las organizaciones estudiantiles independentistas y socialistas por los Comités, mediante la creación de una nueva fuerza que se define como “nacional,popular, feminista, asamblearia y combativa”.

Además del retroceso que supone esta falsa “unidad del movimiento estudiantil” en el ámbito político-ideológico, este acuerdo unilateral sin contar con las asambleas supone una falta de respeto, una flagrante violación de la democracia y del asamblearismo, una instrumentalización de una parte importante del estudiantado que participamos de las Asambleas de Base y que fuimos, por lo que se ve, manipulados por las burocracias. Lo decidido en la última AB de Compostela fue exactamente lo contrario, pues la mayoría del estudiantado que la conforma no está conforme con esta jugada de cúpulas.

Para imponer su calendario los portavoces de la incoherencia y del esteticismo “rebelde” aplicaron una purga, excluyendo docenas de estudiantes que participamos desde el inicio en su creación para así garantizar el acontecimiento de una unidad previamente definida que no se ajusta al proceso que dio lugar a la creación de las Asambleas de Base.

Desde el primer momento esta iniciativa fue concebida como una falsa unidad, un engaño que alimentando falsas esperanzas, tan sólo va a absorber al estudiantado independentista galego, constituyendo una organización reformista y nacionalista que renuncia a los principios del estudiantado rebelde, socialista e independentista con el que nos identificamos.

Las dinámicas del proceso fueron idóneas para la fagocitación del estudiantado socialista, independentista y feminista polo de la izquierda nacionalista. Las bases de unos principios ideológicos deliberadamente confusos, donde se renuncia al socialismo, optando por una difusa caracterización de “organización popular y democrática”, donde se define ambigüamente la lucha de liberación nacional, hablando de la búsqueda de la soberanía nacional, sin identificar el consecuente objetivo de un Estado propio, independiente y soberano, en forma de República Galega.

No vamos a participar en esta farsa porque viola el proceso asambleario y porque renuncia al legado y trayectoria estudiantil revolucionaria con que nos identificamos y consideramos esencial para poder hacer frente al proceso de mercantilización, privatización y españolización de la educación en Galiza.

Hoy, al igual que en 1999 ha sido constituida la Federación Estudiantil Revolucionaria (FEER) y al año siguiente Agir, es necesario vertebrar un proyecto estudiantil de carácter socialista, independentista y feminista.

Nico Felgueiras, Assembleia de Base Compostela, ex-filiado de Agir

Joám Gonçalves, Assembleia de Base Lourinha

Aarom Munhoz, Assembleia de Base da Lourinha

Heitor Munhoz, Assembleia de Base Compostela

Rubém Mendez, Assembleia de Base de Vigo, ex-filiado de Agir


.- Aparece en el periódico Diagonal una entrevista con Joám Peres, responsable legal de Causa Galiza y uno de los imputados en el marco de la 'operación Jaro', de la que ofrecemos un extracto:

A cada uno de nosotros Eloy Velasco nos imputa actualmente “integración en banda armada” y participación en actos de “enaltecimiento del terrorismo”, y decreta la suspensión de actividades de la organización, primero por dos años, y después por uno, prorrogable. A nivel práctico es una ilegalización porque prohibe la vida orgánica, el trabajo político en la calle, la participación en y la organización de actos públicos, etc. 

- ¿Cuáles son los orígenes de Causa Galiza?

En el 2007, gobernando en Galiza el bipartido PSOE-BNG, y el PSOE en el Estado español, se abre la posibilidad de un proceso de reforma estatutaria. En este momento, por un lado está un nacionalismo mayoritario de vocación autonomista que apostó por la reforma, liderado por el BNG, que reivindica un Estatuto de Nación y la “plurinacionalidad” del Estado español. Por otro, un universo independentista atomizado en organizaciones políticas y sociales. En esta coyuntura, se plantea la posibilidad de construir una unidad de acción puntual entre los sectores que rechazan y denuncian el marco autonómico y reivindican el ejercicio unilateral del derecho de autodeterminación. Éste es el origen de Causa Galiza, con la idea básica de denunciar la reforma del marco estatutario, socializar la necesidad que tiene nuestro pueblo de plena soberanía política y explicitar que ningún amaño o reforma de la Constitución española satisfará nuestra necesidad de poder político para decidir sobre nuestro territorio, recursos, condiciones y relaciones laborales, fiscalidad, etc.

- Causa Galiza, hasta ahora, nunca se había presentado a elecciones, ¿os planteábais presentar candidatura en las próximas elecciones regionales?

No teníamos aún decisiones en firme. Cuando Eloy Velasco da luz verde a la operación policial, nosotras y nosotros estabamos planificando una campaña larga en el tiempo para socializar la necesidad de la independencia para nuestro país. Esta iniciativa política pretendía incidir en el debate que hoy está abierto en el campo nacionalista sobre estrategia y perspectivas, y en ese paquete estaba también la hipótesis de concurrir a las elecciones en la Galiza administrativa, como una forma más de lucha y con la misma perspectiva: fortalecer el músculo independentista en nuestro país, fortalecer la organización e incidir en el debate. La actuación policial, las detenciones e imputaciones y la ilegalización de hecho tiraron por tierra este esquema.

Lo que sí nos parece claro es que aquí se va, utilizando distintos métodos e intensidades, a por aquellas opciones que defiendan un horizonte de soberanía nacional para nuestro pueblo. Nos parece muy sintomático que dos dirigentes de una organización como el BNG, como su ya exportavoz nacional Xavier Vence y el exsecretario de Organización Bieito Lobeira, fuesen citados en la proceso por reunirse com nosotros en alguna ocasión e interrogados sobre la relación política que mantuvieron con Causa Galiza. La Guardia Civil pretende pintarle en el suelo las lineas rojas al nacionalismo galego y prefijar las márgenes en las que se puede mover. A nosotras, como comentaba, seguimientos, multas, juicios, patada en la puerta, registros, conducciones a Madrid y experimentación de metodologías represivas que, mañana, serán aplicadas a otros sectores. El independentismo se lleva la palma en materia de represión política, pero la militancia nacionalista también está bajo la lupa y no es ajena a estas prácticas que pretenden negarnos cualquier futuro como pueblo.

martes, 16 de febrero de 2016

Entrevista investigadora

Se publica en la web 'Terra liberada' una entrevista con una investigadora de la cual reproducimos un extracto:

El tratamiento informativo sobre el movimiento independentista Resistencia Galega es heredero de las dinámicas creadas durante 40 años de cobertura del conflicto vasco. Esta es una de las conclusiones a las que llega la investigadora Helena Domínguez en su tesis "La construcción mediática del conflicto político en Galicia: el tratamiento de Resistencia Galega en la prensa", que acaba de presentar en la Universidad de Santiago de Compostela.
  
¿Por qué te decidiste por el tema del tratamiento mediático de Resistencia Galega? ¿Por qué optaste por analizar tres medios de prensa: “La Voz de Galicia”, “ABC” y “Novas da Galiza”?
  
Para seleccionar a los medios de comunicación, tuve en cuenta que fuesen ideológicamente diferentes, tanto respecto al eje izquierda-derecha como a la esfera de medios dominantes y medios alternativos. De la izquierda nacionalista sólo tenía a “Novas da Galiza”, porque “Praza pública” y “Sermos Galiza” llevaban poco tiempo. Al diario “La Voz de Galicia”, lo escogí por un motivo sociológico: es el medio que más se lee en Galiza. Por su parte, el “ABC” es el único medio estatal que mantiene una delegación gallega. 

Es lo que tú llamas modelo de propaganda. ¿En qué aspectos se acerca la prensa  gallega a ese modelo?

El modelo de propaganda, tal como lo ha definido Chomsky, incluye varios filtros que impregnan el contenido de los medios y hace que desempeñen un rol propagandístico a favor del Gobierno. Uno de estos filtros es la confianza ciega en las fuentes de información oficiales. Los medios de comunicación reproducen de modo acrítico las notas de prensa de las fuerzas de seguridad españolas, sin tener en cuenta que esas notas son resultado de los intereses del Estado. No se buscan fuentes alternativas, no se contrasta la información. Esto permite a los medios ahorrar costos y al Gobierno asegurarse que triunfa su versión de los hechos. Así, se producen numerosos errores, que - además - no se rectifican.

Otro filtro es la polarización. Chomsky lo explicaba como una división del mundo entre “comunistas” y “demócratas”, desde unha lógica de “o estás comigo, o estás contra mí”. Pues, en este caso, la polarización es, “o estás conmigo, o eres un terrorista”. En el Estado español, el Partido Popular (PP) presentó mociones de condena a Resistencia Galega en los municipios, departamentos, Parlamento, Senado… lo que hizo amplificar el fenómeno del “terrorismo en Galiza”, conseguir que se hablase de ese problema…

En las fuentes informativas hay una diferencia muy grande. Otra diferencia es que los medios dominantes presentan la violencia como algo irracional. No intentan explicar el contexto. Lees una noticia sobre un sabotaje en La Voz de Galicia, por ejemplo, y no entiendes nada. Pero si lees la misma noticia en Novas da Galiza, ves que el sabotaje se hizo en una urbanización que se está construyendo en unos terrenos con valor ecológico… Es un ejemplo. La cuestión es que la prensa dominante no cumple su función de hacer una aproximación comprensiva, de explicar lo que pasa, que no es justificarlo. Como no quieren “legitimar la violencia”, lo que hacen es simplificar, en vez de contextualizar. Otra diferencia es que los medios dominantes no se ocupan de lo que pasa en las cárceles. No salen noticias de los colectivos de ayuda a los presos, familiares… Para la prensa dominante, lo que pasa dentro de la cárcel no importa. Solamente interesa para criminalizar o estigmatizar. 

La polarización está clara: o eres un demócrata o un terrorista, o apoyas a los terroristas. O eres bueno o eres malo. No hay matices. Los buenos son los míos; los malos son los otros. Los estereotipos también están claros. Y muchas veces, con la escusa de atacar a Resistencia Galega, sale la gallegofobia. Un ejemplo es que, en los artículos de opinión que he analizado, no se utilizaba el idioma gallego, que solamente aparecía para ridiculizar o estigmatizar a los activistas, con palabras como “jarraiciños”. 

¿En qué consiste, en concreto, la desinformación? En tu tesis, te refieres a la falta de respeto a la presunción de inocencia, a atribuciones erróneas de acciones terroristas y a falta de rigor en los datos.

Para el caso del conflicto vasco, esto está bastante estudiado y los autores definen la desinformación de manera diferente. No explicar las causas del conflicto ya es desinformación. Como también lo es no respetar la presunción de inocencia, o atribuir a Resistencia Galega acciones que no le corresponden, o amplificar el fenómeno… Las prácticas de desinformación vienen muchas veces derivadas de la acomodación entre partidos políticos, policía y medios de comunicación.

Las cosas que se hacen, también son orientadas a los medios de comunicación. Hay muchos casos. En una ocasión, detuvieron a un activista, cuando estaba de noche con sus amigos. Lo llevaron a su casa para hacer un registro y, cuando llegaron, allí ya estaba un fotógrafo del diario “La Voz de Galicia” y otro del “Faro de Vigo”. Era obvio que la policía había avisado a  los medios.

Otro caso es el de una pareja, en la ciudad de Ferrol, que tenía un bebé de pocos meses y fueron detenidos y acusados de terroristas. Y, cuando todavía estaban con el registro de la vivienda, ella empezó a recibir llamadas de amigos, porque la nota de prensa de la detención había sido difundida al mismo tiempo que se estaba realizando la operación policial. Al final, era todo mentira, pero su nombre  sigue saliendo en Google asociado al terrorismo.

No entro a valorar las sentencias judiciales. Lo que me interesa son las malas prácticas periodísticas, y  los ejemplos de estas son abundantes. Unha vez detuvieron a un joven en relación a un atentado y, para ilustrar la información, publicaron una foto de una conocida asociación de Santiago de Compostela -llamada “A Gentalha do Pichel”- dedicada a hacer activismo cultural,”; la asociación no tenía nada que ver con aquel asunto, pero aprovecharon para publicar la foto simplemente porque  el joven detenido vivía cerca.

Otro ejemplo claro es la invención de organizaciones terroristas. Lo hizo, por ejemplo, el diario “La Voz de Galicia” con una supuesta organización  a la que llamaron FAI. El periódico dijo haber recibido un comunicado de ese grupo apoyando el proceso “Espiral”, que era un intento de unificar el independentismo gallego. ¡Y qué casualidad que se hubiese vinculado a un grupo terrorista inexistente con el independentismo!  En otra ocasión, unos muchachos fueron acusados de pertenecer a un grupo terrorista del que ni siquiera habían oído hablar… y se les hicieron acusaciones tan ridículas que serían motivo de risa, si no hubiesen afectado a la vida de muchas personas.

jueves, 11 de febrero de 2016

Suspensión de Causa Galiza

El juez de la Audiencia Nacional Eloy Velasco acuerda la  suspensión "cautelar" de las actividades realizadas por Causa Galiza  por el plazo de un año.

El auto del pasado 8 de febrero, cuando  el titular del Juzgado Central de Instrucción número 6 tomó declaración a uno de los 10 detenidos en el procedimiento que  investiga a Causa Galiza, se refiere a las actuaciones que se siguen  en el marco de la 'Operación Jaro', por "delitos de difusión de comunicados, enaltecimiento de terrorismo" y "actos de ensalzamiento  como modelo de las figuras de dos terroristas del Exercito  Guerrilheiro do Pobo Galego Ceive", entre otros.

"De las actuaciones se desprende que la organización Causa Galiza  nace en julio de 2007 como una plataforma que pretende aglutinar a  los sectores políticos sindicales o sociales críticos con la reforma estatutaria realizada en referido año", recoge.

Al respecto, enumera a sus "principales impulsores" y también,  cronológicamente, analiza su supuesta evolución, hasta que en marzo  de 2014 "difunde públicamente" un documento en el cual, según apunta,  "se recoge expresamente como legítima cualquier modalidad de lucha en  el proceso de liberación de Galicia".

En esta fase, prosigue el magistrado, "se detecta un notable  aumento de la radicalidad de sus manifiestos, apariciones públicas...  mostrando un apoyo explícito a la actividad terrorista en Galicia y  aquellos que se encuentran en prisión por haberla desarrollado".

El escrito de la Guardia Civil contempla como indicios de "hechos delictivos" ser dinamizadores de la organización Espaço Irmandinho-OLN, participar en asambleas de la propia Causa Galiza o en el acto del Día de Galiza Combatente de 2014 y compartir en redes sociales contenidos relacionados con la misma formación política.

Según el auto, «desde 2013 aproximadamente la organización Causa Galiza ha venido realizando de manera sistemática actividades en las que se enaltece, justifica y promociona el terrorismo. Además, se constituye como un complemento necesario para la actividad desarrollada por la organización terrorista Resistencia Galega»

En el auto se concluye que "el artículo 570 quarter  del Código Penal permite en su primer párrafo que los jueces en los  supuestos de los capítulos contra organizaciones y grupos criminales  y en los del terrorismo que puedan acordar consecuencias accesorias  de las previstas en el artículo 33.7 y 12 del Código Penal".

El abogado de la defensa, Guillerme Presa, solicitó “la nulidad de la decisión judicial”, tanto por cuestiones de forma como de fondo. El abogado manifestó que uno de los elementos que su defensa cuestiona “es que el juez no respetó la orden que le dio la Sala de lo Penal, cuando tomó en consideración nuestro anterior escrito de recurso”. 

miércoles, 3 de febrero de 2016

Declaración en Juzgado

Declara en los juzgados de Vigo Salvador Gómez, quien no pudo ser trasladado a Madrid junto con los otros ocho arrestados en la operación de octubre de 2014 contra Causa Galiza por motivos de salud.
Un exhorto de la Audiencia Nacional hizo que Gómez testificara ante el Juzgado de Instrucción donde contestó a todas las preguntas efectuadas.
Salvador se encuentra, como el resto de los entonces detenidos, en libertad con cargos. 

Acerca de la suspensión de actividad de Causa Galiza, decretada por el juez Eloy Velasco, el abogado defensor Manuel Chao informó que esta decisión fue anulada por defecto de procedimiento a partir de un recurso de la defensa, por lo que en estos momentos, “Causa Galiza como asociación está perfectamente activa y puede funcionar”. La Sala de lo Penal obligó hace unos días al magistrado a levantar esta suspensión y le señaló que había tomado la decisión de prohibir las actividades sin escuchar con antelación la declaración de los representantes legales de la asociación.

domingo, 24 de enero de 2016

Manifestación contra ilegalización CG

Cientos de personas se manifiestan en Santiago de Compostela en contra de  la ilegalización de la organización Causa Galiza.

Antes de iniciar la manifestación,  Mero Iglesias, que ejerció de portavoz de los convocados, subrayó que el objetivo de ésta es defender tanto a Causa Galiza como a "muchos" movimientos  sociales que están, en su opinión, "demonizados" y "castigados a la  ilegalización" por un Gobierno que, aseguró, "no" les "representa a  muchos".
Entre las personas que participaron en dicha marcha se encontraba  el exportavoz nacional del BNG Guillerme Vázquez.
Durante la marcha, que duró algo más de media hora, los  participantes ondearon banderas nacionalistas y entonaron múltiples  consignas, como 'No a la represión', 'Ilegalizar el Partido Popular'   y 'Audiencia Nacional, tribunal fascista', entre muchas otras.
La marcha acabó en la  Praza do Toural, en donde se leyó un manifiesto en el que se presenta a Causa Galiza como una organización "legal  en sus fines", "estatutos" y "conducta".

Tras la lectura del manifiesto, el poeta Manolo Pipas y el propio  Mero Iglesias han hecho hincapié en la necesidad de defender los  derechos civiles que la gente "ganó en las calles y perdió a pasos agigantados en los Parlamentos".

Por último, los participantes entonaron el Himno gallego y han  finalizado la marcha con: 'Viva Galicia ceive e popular' e  'Independencia'.

La marcha fue apoyada por Anova-Irmandade Nacionalista, Agir, Ceivar y muchos otros grupos y movimientos sociales. También participaron miembros del Bloque, como el alcalde Secundino García Casal.

miércoles, 20 de enero de 2016

Comunicado del CPIG

El denominado Colectivo de presos independentistas gallegos (CPIG) hace público el siguiente comunicado:

Transcorridos uns meses desde a denominada Operaçom Jaro da Guarda Civil contra o independentismo galego, do Coletivo valoramos de interesse contribuir com a nossa reflexom política perante os recentes acontecimentos, pola especial transcendência e envergadura deste ataque repressivo e a sua significaçom na etapa histórica que estamos a atravessar.

A recente operaçom, como todos sabemos, nom tem por objeto golpear às estruturas operativas da resistência galega, nem afecta diretamente ao nosso projeto combatente; com estas detençons o Ministerio del Interior espanhol intervém com vários objetivos estratégicos interrelacionados: por um lado ataca a acçom política independentista, caracterizada por umha linha estratégica rupturista e um discurso valente e desacomplexado, fiel à tradiçom política do independentismo revolucionário. Por outro lado, busca estender certa sensaçom de vulnerabilidade e temor ante a repressom política em ámbitos cada vez mais amplos, buscando um evidente efeito dissuasório no movimento popular.

Esta operaçom tem um precedente, na já distante Operaçom Castinheiras contra AMI, se bem as detençons de militantes de Causa Galiza situam-se num contexto particularmente diferente a aquel novembro de 2005. Hoje o Estado, afectado profundamente por umha crise social e económica devastadora junto a umha agudizaçom do questionamento do modelo territorial, está imerso em plena ofensiva reaccionária contra direitos e liberdades públicas, estendendo a repressom a diferentes níveis, administrativo, judicial e carcerário, contra a dissidência política, o independentismo revolucionário galego.

Nesta dilatada década, as acçons da resistência galega contribuírom decissivamente à visibilizaçom do conflito político e histórico que confronta o nosso país com Espanha, obrigando ao Estado espanhol a planificar umha repressom específica estratégica para liquidar as forças de autodefesa nacional num contexto mais amplo de aceleraçom do processo de desestruturaçom da Galiza cara a assimilaçom nacional.

O recente golpe repressivo supom um passo mais nesta direcçom, afectando umha organizaçom política do movimento independentista, atacando direitos fundamentais e liberdades formalmente reconhecidas no próprio ordenamento jurídico espanhol e garantidos por tribunais internacionais. Cumpre tomarmos consciência com toda claridade dos tempos que atravessamos, o Estado na sua vorágine recentralizadora e neoliberal converte-se de feito em um Estado totalitário que só oferece precariedade, pobreza, repressom e cárcere.

Diante deste panorama, suficientemente descrito, o conjunto do movimento popular galego, mui particularmente a militáncia independentista deve reagir com dignidade e valentia, confrontando a repressom fascista espanhola com compromisso militante e firmeza estratégica. Quando o inimigo pretende a liquidaçom do País, a deserçom das fileiras do movimento nacional, só há umha resposta possível aceitável: a confiança no caminho decidido, o sustento da tradiçom política do independentismo revolucionário que, nestas longas décadas de luita, foi capaz de confrontar e superar outros ciclos de dificuldades, mais de umha travessia no deserto, contribuindo ativamente para a libertaçom nacional.

Cumpre falar abertamente sem disfrazar umha realidade que nom admite discussom política: a luita conleva golpes e repressom do inimigo. A história ensina-nos que isto foi, é e continuará sendo assim. A evidência incontestável de que este País está vivo e resiste segue sendo a necessidade que os espanhóis tenhem de reprimir, deter e encarcerar luitadores galegos.

Saiamos às ruas, defendamos direitos e liberdades, envolvamo-nos na solidariedade ativa perante a repressom, mas nom só, tomemos perfeita consciência dos tempos que vivemos, sejamos coerentes e demos passos valentes e decididos contra o inimigo espanhol. Ou eles ou nós. Espanha reserva-nos a miséria e o medo, abracemos um presente de luita por um futuro nosso.

A luita é o único caminho!

Viva Galiza Ceive!

Denantes Mortos Que Escravos.

Coletivo de Presos/as Independentistas Galegos/as.
Janeiro de 2016.

sábado, 16 de enero de 2016

X Marcha às cadeias

Se celebra la décima edición de la llamada 'Marcha às cadeias", un recorrido por las prisiones donde están los independentistas gallegos encarcelados organizado por la plataforma 'Que voltem para a casa'.
Este año se organizaron dos itinerarios:
- Norte, que partió de Santiago de Compostela hacia el centro penitenciario de Dueñas (donde está Antom Santos) y luego Villanubla (Teto Rodrigues) y Mansilla de las Mulas (María Osorio).
- Sur, con salida de Vigo y destino Zuera (Raul Agulheiro) y Mansilla de las Mulas.

Todos los participantes fueron identificados en los distintos controles instalados por la Guardia Civil.