domingo, 24 de enero de 2016

Manifestación contra ilegalización CG

Cientos de personas se manifiestan en Santiago de Compostela en contra de  la ilegalización de la organización Causa Galiza.

Antes de iniciar la manifestación,  Mero Iglesias, que ejerció de portavoz de los convocados, subrayó que el objetivo de ésta es defender tanto a Causa Galiza como a "muchos" movimientos  sociales que están, en su opinión, "demonizados" y "castigados a la  ilegalización" por un Gobierno que, aseguró, "no" les "representa a  muchos".
Entre las personas que participaron en dicha marcha se encontraba  el exportavoz nacional del BNG Guillerme Vázquez.
Durante la marcha, que duró algo más de media hora, los  participantes ondearon banderas nacionalistas y entonaron múltiples  consignas, como 'No a la represión', 'Ilegalizar el Partido Popular'   y 'Audiencia Nacional, tribunal fascista', entre muchas otras.
La marcha acabó en la  Praza do Toural, en donde se leyó un manifiesto en el que se presenta a Causa Galiza como una organización "legal  en sus fines", "estatutos" y "conducta".

Tras la lectura del manifiesto, el poeta Manolo Pipas y el propio  Mero Iglesias han hecho hincapié en la necesidad de defender los  derechos civiles que la gente "ganó en las calles y perdió a pasos agigantados en los Parlamentos".

Por último, los participantes entonaron el Himno gallego y han  finalizado la marcha con: 'Viva Galicia ceive e popular' e  'Independencia'.

La marcha fue apoyada por Anova-Irmandade Nacionalista, Agir, Ceivar y muchos otros grupos y movimientos sociales. También participaron miembros del Bloque, como el alcalde Secundino García Casal.

miércoles, 20 de enero de 2016

Comunicado del CPIG

El denominado Colectivo de presos independentistas gallegos (CPIG) hace público el siguiente comunicado:

Transcorridos uns meses desde a denominada Operaçom Jaro da Guarda Civil contra o independentismo galego, do Coletivo valoramos de interesse contribuir com a nossa reflexom política perante os recentes acontecimentos, pola especial transcendência e envergadura deste ataque repressivo e a sua significaçom na etapa histórica que estamos a atravessar.

A recente operaçom, como todos sabemos, nom tem por objeto golpear às estruturas operativas da resistência galega, nem afecta diretamente ao nosso projeto combatente; com estas detençons o Ministerio del Interior espanhol intervém com vários objetivos estratégicos interrelacionados: por um lado ataca a acçom política independentista, caracterizada por umha linha estratégica rupturista e um discurso valente e desacomplexado, fiel à tradiçom política do independentismo revolucionário. Por outro lado, busca estender certa sensaçom de vulnerabilidade e temor ante a repressom política em ámbitos cada vez mais amplos, buscando um evidente efeito dissuasório no movimento popular.

Esta operaçom tem um precedente, na já distante Operaçom Castinheiras contra AMI, se bem as detençons de militantes de Causa Galiza situam-se num contexto particularmente diferente a aquel novembro de 2005. Hoje o Estado, afectado profundamente por umha crise social e económica devastadora junto a umha agudizaçom do questionamento do modelo territorial, está imerso em plena ofensiva reaccionária contra direitos e liberdades públicas, estendendo a repressom a diferentes níveis, administrativo, judicial e carcerário, contra a dissidência política, o independentismo revolucionário galego.

Nesta dilatada década, as acçons da resistência galega contribuírom decissivamente à visibilizaçom do conflito político e histórico que confronta o nosso país com Espanha, obrigando ao Estado espanhol a planificar umha repressom específica estratégica para liquidar as forças de autodefesa nacional num contexto mais amplo de aceleraçom do processo de desestruturaçom da Galiza cara a assimilaçom nacional.

O recente golpe repressivo supom um passo mais nesta direcçom, afectando umha organizaçom política do movimento independentista, atacando direitos fundamentais e liberdades formalmente reconhecidas no próprio ordenamento jurídico espanhol e garantidos por tribunais internacionais. Cumpre tomarmos consciência com toda claridade dos tempos que atravessamos, o Estado na sua vorágine recentralizadora e neoliberal converte-se de feito em um Estado totalitário que só oferece precariedade, pobreza, repressom e cárcere.

Diante deste panorama, suficientemente descrito, o conjunto do movimento popular galego, mui particularmente a militáncia independentista deve reagir com dignidade e valentia, confrontando a repressom fascista espanhola com compromisso militante e firmeza estratégica. Quando o inimigo pretende a liquidaçom do País, a deserçom das fileiras do movimento nacional, só há umha resposta possível aceitável: a confiança no caminho decidido, o sustento da tradiçom política do independentismo revolucionário que, nestas longas décadas de luita, foi capaz de confrontar e superar outros ciclos de dificuldades, mais de umha travessia no deserto, contribuindo ativamente para a libertaçom nacional.

Cumpre falar abertamente sem disfrazar umha realidade que nom admite discussom política: a luita conleva golpes e repressom do inimigo. A história ensina-nos que isto foi, é e continuará sendo assim. A evidência incontestável de que este País está vivo e resiste segue sendo a necessidade que os espanhóis tenhem de reprimir, deter e encarcerar luitadores galegos.

Saiamos às ruas, defendamos direitos e liberdades, envolvamo-nos na solidariedade ativa perante a repressom, mas nom só, tomemos perfeita consciência dos tempos que vivemos, sejamos coerentes e demos passos valentes e decididos contra o inimigo espanhol. Ou eles ou nós. Espanha reserva-nos a miséria e o medo, abracemos um presente de luita por um futuro nosso.

A luita é o único caminho!

Viva Galiza Ceive!

Denantes Mortos Que Escravos.

Coletivo de Presos/as Independentistas Galegos/as.
Janeiro de 2016.

sábado, 16 de enero de 2016

X Marcha às cadeias

Se celebra la décima edición de la llamada 'Marcha às cadeias", un recorrido por las prisiones donde están los independentistas gallegos encarcelados organizado por la plataforma 'Que voltem para a casa'.
Este año se organizaron dos itinerarios:
- Norte, que partió de Santiago de Compostela hacia el centro penitenciario de Dueñas (donde está Antom Santos) y luego Villanubla (Teto Rodrigues) y Mansilla de las Mulas (María Osorio).
- Sur, con salida de Vigo y destino Zuera (Raul Agulheiro) y Mansilla de las Mulas.

Todos los participantes fueron identificados en los distintos controles instalados por la Guardia Civil.