viernes, 29 de diciembre de 2023

Permiso penitenciario

Después de 12 años en la cárcel, Roberto 'Teto' Rodrigues Fialhega se convierte en el primero preso independentista gallego en salir de permiso de la cárcel de Teixeiro (La Coruña). Teto Rodrigues es el primero de los reclusos del Colectivo de Presas Independentistas Galegas (CPIG) que consigue acceder a beneficios penitenciarios después de cambiar la estrategia colectiva del CPIG y tras varias solicitudes denegadas. Desde hoy, tendrá seis días de permiso.

lunes, 11 de diciembre de 2023

Salida de la cárcel

Miguel García, sale de la prisión de Teixeiro tras cuatro años y medio encarcelado. Fue detenido en junio de 2019, acusado, junto con Joám Manuel Sanches, de dar cobertura y apoyo a líderes independentistas Antom García y Assum Losada. Estará un año de libertad vigilada durante el cual portará una pulsera electrónica y deberá presentarse cada quince días en comisaría; además, tampoco podrá “salir sin permiso de la provincia de Ourense”.
El auto también prohíbe a Miguel “participar activamente en cualquier evento público, conferencia, discurso o similar, programa transmitido por radio o televisión, presencial o en línea”, organizado con el propósito de mostrar su experiencia terrorista.

miércoles, 11 de octubre de 2023

Comunicado de presos

Con motivo del "Dia da Galiza Combatente", el colectivo de presos independentistas publica un comunicado del que ofrecemos un extracto:

O 11 de outubro de 1990 os jovens independentistas galegos, José Inácio Vilhar Regueiro e Dolores Castro Lamas falecêrom no transcurso de umha acçom armada protagonizada polo Exército Guerrilheiro do Povo Galego Ceive.

Desde começos de século, os/as arredistas galegos/as temos erigido esta data para comemorar a lucidez, a coragem e a deterninaçom de tantos/as galegos/as que ao longo da história tenhem enfrentado o Estado opressor espanhol, transgredido e desobedecido as suas leis e desafiado o seu monopólio da violência.

A reatualizaçom das formas de conflituosidade e a impronta da memória coletiva como estruturante das escolhas no relativo aos modos e maneiras de atuar som o cerne disso que conhecemos como “cultura de resistência” que nos remete sempre para práticas de autodefesa, desobediência e contrapoder. Dizia Vicente Risco –com acerto– que o futuro ao que se tende estriba no passado radical onde se procede. Trata-se, pois, de um futuro chamado a realizar-se. Para quem o queira entender melhor assim o expressava, sem circunlóquios, o velho kemperi, um dos últimos chamáns jaguar dos huaorani, na selva do leste do Equador. De jovem, somou-se ao grupo de guerreiros que emboscou e matou vários empregados da Shell na década de 1940 (o equivalente ao nosso Iberdrola, Naturgy ou Greenalia atuais). Doze operários perderam a vida a maos de guerreiros indígenas. Posteriormente a companhia deixou de operar nessa zona. Um dia perguntaram-lhe: “E se volvem os homens de capacete e uniforme?” Se volvem matamo-los –contestou com total normalidade– aqui faremos o que nos ensinaram os nossos pais e os nossos avôs.

Os slogans “avançados” dos anos sessenta e setenta: “desenvolvimentos”, “qualidade de vida”, “libertaçom pessoal”, ou “inestabilidade democrática do consumo geral”… som hoje o combustível ideológico que alimenta o arrasamento de territórios e comunidades humanas. Igual que hoje certo consenso progressista aplaude a era do consumo “online” e do smartphone como um dos dispositivos mais democratizadores jamais criados, teriam aplaudido a iniciativa bem sucedida de Fraga Iribarne, nos anos sessenta-setenta do século passado, de potenciar ao máximo na Galiza a criaçom de teleclubes, auténticas redes de penetraçom capilar de Televisom sobre todo o mundo rural graças à sua funçom coletiva em espaços comunais.

O nosso combate, a nossa defesa da Terra, é a impugnaçom mais decidida deste processo comandado pelo capital, o Estado, as suas elites, as suas instituições e os partidos do régime. Um processo de crescimento económico, acumulaçom de capital, destruiçom da Natureza e esterilizaçom social e cultural.

A defesa da Terra tem sido em origem a base de articulaçom dos projetos políticos do nacionalismo galego e seguirá a ser a força do pensamento arredista desde o qual construir projetos emancipadores. Projetos combativos que nom devem perder a perspectiva das transformaçons civilizadoras fundamentais, traduzidos em intervenções radicais nos seus condicionantes políticos, sócio-económicos e culturais.

Nom há escolha, ou resistência ou barbárie. Irmaos, irmás, nos conflitos onde questões vitais estám em jogo, a resistência –nom as concessões– é o essencial. E toda resistência no caminho da Terra, a liberdade e o amor à Vida nom se fará sem esforço nem sem loita.

Viva Galiza Ceive!

Denantes mortos que escravos!

CPIG 11 de outubro de 2023.


Comunicado íntegro: https://www.ceivar.org/2023/10/11/comunicado-do-cpig-no-dia-da-galiza-combatente/ 

jueves, 27 de julio de 2023

Comunicado presos

Los presos independentistas publican un comunicado con motivo del "Día de la patria gallega" del que ofrecemos un extracto:

Companheiros e companheiras:
Neste novo Dia da Pátria, recebei o saúdo fraterno dos/as prisioneiros/as da resistência galega a todas e todos aqueles em cujo coraçom e em cuja vontade a Galiza continua a resistir. Desde os cárceres de Espanha, desejamos que este ritual anual de encontro, celebraçom e luita da naçom galega, contribua para renovar o fermoso compromisso patriótico de quem cada 25 de julho acudides a Compostela, e sirva também para achegar força nova a esta conjura histórica das galegas e os galegos que nos negamos a deixar de sê-lo. (...)
Em última instáncia, a independência nom no-la dará ningumm parlamento, ma a nossa própria determinaçom coletiva de luitar e exercê-la na prática, de viver cada vez mais de costas às leis e aos poderes alheios.
Porque nom haverá legitimidade própria sem desobediência das leis espanholas, quanto mais teimemos em existir como povo, mais presente estará a repressom nas nossas vidas. Por isso, queremos finalizar fazendo um reconhecimento e um cahamento a fortalecer Ceivar, umha organizaçom com 20 anos de experiência e de dignidade às suas costas. Desejamos que a sua referência e o seu exemplo sejam ponto de encontro de novas e velhas geraçons de galegas e galegos insubmissos, e umha mostra sempre viva de como o arredismo sabe cuidar e defender a Galiza que luita.
Com o punho em alto e o coraçom ardendo, desde as nossas celas, hoje estamos com vós. Enviamos-vos nest dia o abraço irmandinho da nossa companheira e os vossos companheiros presos, que ao vosso carom, berram:

Viva o dia da Pátria!

Viva a Galiza que resiste!

Denantes Mortos/as que Escravos/as!

Coletivo de Presos/as Independentistas Galegos/as (CPIG)

Julho de 2023